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Vida sem rumo sem sonhos,
sem futuro, sem nada.
Vida que não é vida,
Apenas um emaranhado de dor e tristeza.
Um sorriso amarelo numa boca trêmula.
Não tenho lágrimas, não sei chorar.
Me sufoco com minha própria dor
E a cada gole de desespero,
Parte de mim se vai.
Não posso mais caminhar para mim,
Já não sei mais quem eu sou.
O que vejo é apenas uma sombra
Daquilo que um dia eu fui
Alguém na porta.
Na boca uma notícia amarga.
Sem olhos, nem choro, nem fala,
Apenas a vida,
Amarela, amarga, mas conformada.
Olho em volta e muitos se foram
E temo que outros se vão,
Pois esta estrada não tem volta
Nem choro, nem nada.
Ouço a música de minha morte,
Onde todos sofrem...
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