14 de jul. de 2007

Vida sem rumo


Vida sem rumo sem sonhos,

sem futuro, sem nada.

Vida que não é vida,

Apenas um emaranhado de dor e tristeza.

Um sorriso amarelo numa boca trêmula.

Não tenho lágrimas, não sei chorar.

Me sufoco com minha própria dor

E a cada gole de desespero,

Parte de mim se vai.

Não posso mais caminhar para mim,

Já não sei mais quem eu sou.

O que vejo é apenas uma sombra

Daquilo que um dia eu fui

Alguém na porta.

Na boca uma notícia amarga.

Sem olhos, nem choro, nem fala,

Apenas a vida,

Amarela, amarga, mas conformada.

Olho em volta e muitos se foram

E temo que outros se vão,

Pois esta estrada não tem volta

Nem choro, nem nada.

Ouço a música de minha morte,

Onde todos sofrem...

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